Eu Ouvi Dizer!

Existem, sim, pessoas alérgicas à luz do Sol. Toda alergia é a resposta do sistema imunológico a alguma substância e causa lesões físicas como consequência. A alergia à luz do Sol se deve à entrada dos raios ultravioleta na pele, que atingem os mastócitos, células do tecido conjuntivo, ricas em histamina. A partir de estímulos da luz, essa substância é liberada, dilatando os vasos sanguíneos. Com isso, a pele fica com vermelhidão, coceira e inchaço. Esse processo é o mesmo para outros tipos de alergia - o que muda apenas é o agente que entra em contato com os mastócitos (veja abaixo as alergias mais estranhas do mundo). Existem outras alergias relacionadas ao sol - a mais recorrente é a fotossensibilidade, causada por calor ou medicações. "Quando a pessoa se expõe ao sol, tem essas reações também", explica a médica alergista Ana Paula Moschione Castro.

Os eletrossensíveis não podem chegar perto de impulsos elétricos, ondas ou micro-ondas. O DJ britânico Steve Miller, por exemplo, não pode nem chegar perto de redes Wi-Fi.

Nem toda árvore dá alergia às mesmas pessoas. O carpinteiro inglês, Dan Hill, por exemplo, descobriu que o carvalho não lhe causava reações e continuou na profissão.

O metal de moedas, joias, fivelas, broches e até portões causa dores e bolinhas na pele da menina inglesa Cara Duncan, que precisa andar sempre usando luvas.

Algumas mulheres têm alergia ao sêmen masculino. A boa notícia é que alguns médicos recomendam que, para se adaptar ao elemento que causa a alergia, a prescrição é: façam mais sexo!

Não, não é preguiça! Esses alérgicos não podem fazer esforços pesados, principalmente após ingerir algum tipo de medicamento ou alimento.

A jovem Grace Morley pode comer maçãs e ficar perto de bétulas separadamente, mas nem pensar em comer a fruta embaixo dessa árvore - se fizer isso, pode até morrer!

Aconteceu com a americana Joanne Mackie. Após dar à luz, apareceram bolhas em sua pele, e ela tinha que cobrir os braços para segurar o bebê nos primeiros meses.